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Fumaça de queimadas também assusta quem trafega na BR-262

  • Foto do escritor: tremdopantanal
    tremdopantanal
  • 24 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

24 de junho de 2024.


Os incêndios florestais que atingem o Pantanal, em Corumbá, também se alastram na BR-262. Um dos pontos mais críticos está localizado após a ponte sobre o rio Paraguai, no Porto Morrinho, sentido Corumbá/Campo Grande.


Partes desse trechos foram tomadas pela fumaça do fogo que beirava as margens da rodovia, dificultando a visibilidade dos condutores que era praticamente “zero”. Quem precisou trafegar na rodovia na tarde de domingo (23), teve que redobrar a atenção, pois além da fumaça, animais fugindo do incêndio iam para a pista..


Sem conseguir enxergar nada à frente, Josilene Penteado, que acompanhava o marido no retorno para Corumbá, disse que a sensação foi de muito medo. Ela afirmou que o carro foi “engolido” pela fumaça que tomava a rodovia.


“Sensação de medo sim, pegamos uma parte sem visibilidade nenhuma, parecia que fomos engolidos pela fumaça que estava na estrada. A atenção foi redobrada, para evitar qualquer eventualidade, tanto para quem ia, como para quem estava retornando”, falou Josilene.


Ela também conta que teve um momento que o susto foi grande. Um cervo atravessou a pista bem no momento em que a fumaça fez a BR-262 desaparecer.



“Demos de cara com um cervo no meio da pista. Ele também se assustou quando  viu o carro e tentou retornar para o outro lado da cerca, porém, se ele retornasse cairia de volta no fogo. Foi bem doloroso ver essa cena, o cervo estava desesperado”, contou Josilene.


O advogado Roberto Lins também teve de enfrentar a fumaça na estrada quando retornava para Corumbá. "Fomos sexta-feira para Campo Grande e a estrada estava tranquila. Voltamos no domingo e passamos pela estrada e já estava escuro. A visão era desoladora e desesperadora. Muita fumaça, visibilidade muito ruim, tráfego de caminhões intenso e, parte da estrada, chegando na ponte para quem vem de Campo Grande, sem sinalização horizontal. Está muito perigoso para nós que conhecemos a estrada, imagine  para quem não conhece", alertou.


FONTE: DIÁRIO CORUMBAENSE

 
 

Trem do Pantanal

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