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Bolívia proíbe exportação de carne e soja; confira se abastecimento de MS pode ser afetado

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    tremdopantanal
  • 27 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

27 de outubro de 2022.


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Fronteira com Corumbá está fechada há seis dias. (Foto: Diário Corumbaense)

A Bolívia entra no sexto dia de manifestações pelo país que pedem a antecipação do Censo Demográfico para 2023 ao invés de 2024. Desde sábado (22), primeiro dia dos protestos, segue fechada a fronteira entre Corumbá, a 426 km de Campo Grande, e Puerto Quijarro, a 1.108 km da capital do país, La Paz.


Na última quarta-feira (26), o Ministério do Desenvolvimento Produtivo e Economia Plural (MDPyEP), decidiu por proibir temporariamente as exportações de carne, soja, óleo e açúcar com a justificativa de garantir o abastecimento interno.

Segundo o portal boliviano El Deber, regiões como Cochabamba, Beni e Tarija já sentem o impacto da falta de suprimentos para alimentar animais como bois, suínos e aves.


Suspensão afeta o abastecimento no MS?


De acordo com informações da Balança Comercial Brasileira compilados pela Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), os itens que tiveram a exportação suspensa temporariamente pela Bolívia (carne, soja, óleo e açúcar) não estão na pauta importadora de Mato Grosso do Sul.

O principal produto comprado pelo Estado do país vizinho é o gás natural.


A lista inclui mais dez produtos, como madeira, fertilizantes, reatores nucleares e outros, minérios, borrachas, sal, cal ou cimento. Além de instrumentos cirúrgicos, resíduos alimentares para animais, aparelhos elétricos e plástico.


Como está a situação na fronteira?


A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul afirmou que a linha internacional permanece calma desde sábado, quando ocorreu a morte de um servidor público de Puerto Quijarro durante os conflitos.


A partir dessa data, um grupo de policiais brasileiros permanece de prontidão próximo à fronteira. Em todas as noites são realizadas reuniões com centenas de pessoas na parte boliviana. Cerca de 800 caminhões estavam parados ontem (26) no trecho entre Corumbá à Santa Cruza aguardando a liberação.


Um "encontro plurinacional" está agendado para esta sexta-feira (28), na cidade de Cochabamba, onde será definida a data do próximo Censo Demográfico.


Quais são as causas dos protestos?


Parte da população boliviana voltou a protestar a favor da antecipação da realização do Censo Demográfico. Com os dados do levantamento em mãos, a expectativa é que o governo readeque a distribuição de recursos públicos aos estados.

O Censo Demográfico está agendado para 2024 e as reivindicações pedem que o presidente Luiz Arce antecipe para 2023. O último levantamento foi feito em 2012.


Esta é a terceira vez que a linha internacional com Puerto Quijarro está fechada neste ano. A primeira vez foi em 25 de julho e a segunda em 8 de agosto.


FONTE: MIDIA MAX

 
 

Trem do Pantanal

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