Corumbá atingiu meta, mas postos continuam imunização contra a gripe; público foi ampliado

Corumbá atingiu 91,14% da meta de vacinação contra a gripe este ano. Segundo dados do "Vacinômetro" do Ministério da Saúde, de 23.925 pessoas do público-alvo, 21.806 foram imunizadas. Apenas crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos ficaram abaixo da meta de 90%, atingindo índice de cobertura vacinal de 85,44% até o momento. Os demais grupos têm a seguinte cobertura: professores (91,10%), puérperas (105,24%), idosos (92,15%), indígenas (91,44%), trabalhadores da saúde (100,95%); gestantes (99,50%).

Imunização de crianças com idade de 6 meses e menores de 5 anos, ainda não atingiu meta de 90% em Corumbá

As unidades de vacinação continuam atendendo o público-alvo, mas a imunização também foi ampliada para crianças entre 5 e 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde. Corumbá ainda tem disponível 2 mil doses e o atendimento vai até o término do estoque.

Na cidade, a campanha prossegue nas seguintes Unidades Básicas de Saúde: Beira Rio, Breno de Medeiros I, Breno de Medeiros II, Ênio Cunha I, Fernando Moutinho I, Fernando Moutinho II, Gastão I, Gastão II, Humberto Pereira, Lúcia Maria I, II e III, Nova Corumbá, Padre Ernesto Sassida, Pedro Paulo II, Luiz Fragelli (tarde) e Popular Velha (manhã). O horário de funcionamento das salas de vacina é das 07h30 às 10h30 e das 13h30 às 16h30.

Casos

O último boletim do ministério mostra que, até 16 de junho, foram registrados 3.122 casos de influenza em todo o país, com 535 mortes. Do total, 1.885 casos e 351 óbitos foram por H1N1 e 635 casos e 97 óbitos por H3N2. Foram registrados 278 casos e 31 óbitos por influenza B e 324 de influenza A não subtipado, com 56 mortes.

Em Mato Grosso do Sul, já foram registradas 20 mortes por gripe em seis meses, número é três vezes maior que o registrado em 2017, quando seis morreram por causa dos vírus durante todo o ano.

A doença

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. A maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.

Os sintomas são febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. É fundamental ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas). Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:

- Higienizar as mãos com frequência; - Utilizar lenço descartável para higiene nasal; - Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; - Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; - Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; - Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; - Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; - Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; - Evitar visitas a hospitais; - Ventilar os ambientes.